terça-feira, 11 de maio de 2010

Um dia com o Opala...

Sábado, Oito horas da manhã. Meus olhos abrem lentamente e brilham com o céu límpido, azul. Minha mente é agil ao imaginar o que virá no resto do dia. Levanto, coloco uma roupa leve, confortável, para que me sinta melhor ainda dentro do bólido, do meu bólido. Não esqueço do detalhe: o boné com a bow-tie gravada, comprado há alguns anos naquele Chevy Show nos Estados Unidos, enquanto eu admirava tantos Camaros e Corvettes.

Passo rapidamente pela sala. Surge a pergunta: Aonde vais ? Respondo com o chacoalhar do chaveiro, a altura dos meus olhos. Mais uma vez, gravado nas chaves, o mesmo bow-tie do boné que paira como um prêmio sobre minha cabeça. Chego na garagem e olho para ele. Impávido, sereno, iluminado por alguns raios de sol que entram pelas pequenas janelas da garagem, parece com uma fera adormecida. Penso: que tal acordá-la e domá-la?

Caminho em sua direção, o coração bate mais forte, são passos apreensivos. Abro a porta e posiciono-me confortavelmente. Ora...estou sempre confortável dentro dele. Meus olhos focam rapidamente os retrovisores. Ajusto a altura da direção, a distância do banco. Pensando bem...para quê ? Estão todos viciados na mesma posição do dia em que ele chegou. Minha mão caminha lentamente na direção do contato. Pouso o pé lentamente sobre o acelerador. Examino o câmbio. Como um maestro, giro a chave triunfalmente e a orquestra responde! Lembro-me, então, daqueles anúncios do Opala com o maestro Diogo Pacheco. Rapidamente, calço no acelerador e a resposta é imediata. O som, inconfundível. Um ronco forte, decidido, quebra o silêncio da garagem. Engato a primeira, saio lentamente. O torque aparece: saio da garagem sem problemas.

Após alguns minutos de trânsito, o óbvio: todos reparam nele. Seria seu desenho clássico ? Não...afinal, clássico seria um Jaguar. Seria, então, sua potência, evidenciada naquelas arrancadas afobadas nos sinais ? Naquelas balançadas que o carro dá quando aceleramos no sinal...e que perdoem os proprietários de brinquedos de 1000 cilindradas. Seria então, seu porte, seu tamanho e status? Ora...não é nenhuma Mercedes! Então por quê todos aqueles motoristas anônimos, dirigindo seus motorezinhos euro-brasileiros de um litro estariam a reparar no Opalão?

Rumo, então para aquela estrada litorânea, que sempre considerei o circuito ideal. Sempre imaginei o Emerson e talvez o Piquet naquela estrada, pilotando o Opalão. Pensando bem, o Piquet não: ele nunca foi com a cara dos Opalões.

Piso gradativamente no acelerador: a Orquestra Sinfônica de Berlim...Ooooppps...os seis 'canecos' do Opalão respondem vigorosamente. Surge a primeira curva e penso: agora, só eu e você. As curvas aparecem rápido...a carroceria oscila e me vem a mente a ocasião em que apresentei o primeiro Opala para a turma. O dono do Golzinho GTI gritou: ' Opala é carro de pai!'. Sempre respeitei a característica 'pai' do meu Diplomata e para compensar tal 'vício', fazia as curvas com os braços alertas e uma pressãozinha extra no acelerador. As curvas cessam. Surge a reta imponente, absoluta. As marchas sobem rapidamente. O conta-giros trabalha como um louco, mas, em vão. Ouço com carinho a 'orquestra' trabalhar. Quando precisa mudar, mudo com vigor. Aquele zumbido característico é cada vez maior: o vento passa rapidamente pelos retrovisores e olho para o velocímetro: 180. O ar flui pela grade e acaricia o bow-tie prateado que observa o caminho. Não satisfeito, passo do 'vermelho'. Os seis cilindros gritam impacientes e parece que estou num túnel: Só vejo o painel, o horizonte pouco nítido e as faixas brancas no chão, que o Opala devora com facilidade. Cheguei ao céu! As oscilações do asfalto passam e fica aquela sensação agradável, a suspensão macia (e pergunto aos engenheiros da GM: não poderia ser mais 'durinha') trabalha e só ouço o zumbido característico, a 'orquestra' sob o comando de Karajan e o atritar dos grandes pneus sobre o asfalto quente.

Subitamente, algumas gotas de chuva atingem o pára-brisas. Diminuo porque o Opalão nunca se deu muito bem com chuva. Mas, mesmo assim, a sensação de pisar fundo no meio das curvas e sentir a traseira começar a te acompanhar é incrível! Volto a terra: Surge um caminhão e tudo desmorona: Pressiono rapidamente o freio, e procuro trata-lo com carinho. Sinto que os pneus já reclamam e modulo, lentamente. Zero. O Opala olha com fúria para o motorista do caminhão, já ciente da grande besteira que fez. Já o motorista aqui reclama com duas fortes aceleradas. Foi como impedir que o alazão percorresse o campo livre, numa incessante busca pela liberdade.

Retorno cantarolando aquela musiquinha do comercial do Opala 82...'É no silêncio de um Chevrolet que seu coração bate mais forte...', pensando: Ora, é tudo. O estilo, o motor clássico, pesado. Seu comportamento ora comportado, ora rebelde. A 'cintura' alta que remonta os velhos Camaros. A excelente fama de carro forte, robusto. A logotipo reluzente ostentando o sobrenome dos irmãos que começaram tudo: Chevrolet. Ou talvez aquela, do outro lado, que sempre despertou tanta admiração: 4.1/S. Ou os comentários de sempre: 'viu o Opalão? Era um 'seis canecos!'.

É por tudo isso, e, com certeza, por mais alguns motivos que gosto tanto do inesquecível Opala. Obrigado, General Motors: Sem vocês, esse prazer seria impossível.

Julio Cohen

Quando li esse texto me arrepie e faço questão de dividir.
Ele é original de: www.opala.com

Dirty Kids Crew DKC


O que move você ?

DKC é o resultado da soma de elementos que podemos chamar da essência da rua, o reflexo disso em nosso dia-dia, em nossos carros, pois esse é o lifestyle que seguimos, o que nós ‘cultuamos’ e gostamos de fazer dessa forma, toda aquela soma de elementos que formam cada um de nós é repassado para o carro, ou gosto automotivo.

Esse é a maneira que se descrevem os caras que me fizeram lembrar a época de carros baixos, som, terças a noite no sambódromo de SP enfim meu outro vício.
Se você assim como eu gosta de carros e acha que eles são uma expansão da sua personalidade, dá uma passada lá e confira as fotos profissas dos kras assim como os videos sobre som, sk8...

http://www.dirtykids.com.br/beta/

Como usar a cafeteira italiana...



Eu tenho um vício, na verdade vários mas esse acredito que vale apena compartilhar...
Levando em consideração o berço italiano, aqui vai uma dica de como usar a cafeteira italiana ( Moka).

Vamos entender como é uma cafeteira italiana:

Simples não ?

Vamos lá:

1. A escolha do café... a dica mais bacana é Moido na hora rsrs
2. A boa e velha água. Encha a base com água FRIA até a válvula de segurança.


3. Coloque a cuba dentro da base com água. Observe que o nivel de água não deve ultrapassar a válvula de segurança para não molhar a cuba.

4.Coloque o café dentro da cuba, sem apertar o . Faça um pequeno monte e deixe que a parte superior da cafeteira ajeitar o café na cuba. Lembrando que com pouco a água passa muito depressa e não produz um café saboroso; com muito, o se compacta e impede uma perfeita circulação da água, vazando pela lateral antes de passar pelo filtro interno.

5.Feche bem a cafeteira para evitar vazamentos. Caso aconteça de vazar café pela lateral, não abra a cafeteira pois a pressão poderá provocar um acidente. Coloque a moka embaixo da água fria e deixe perder a pressão antes de lavar e recomeçar toda a operação... Lembre-se água FRIA

6.A chama deve ser pequena. Não deve ter um diâmetro superior à base da cafeteira, ou o fogo queimará o , tornando o café amargo. Na Itália os fogões vêm equipados com uma boca pequena apropriada para o café. Fogo alto irá fazer com que a água passe muito rápido pelo , resultando num café de má qualidade. Paciência… E logo o café subirá lentamente, proporcionando um perfume e ruído característicos.

7.Antes de servir, mexa o café dentro da cafeteira. No fundo há o café produzido no início, mais denso; no alto, um café mais líquido mas não menos importante, pois contém as substâncias liberadas por toda a passagem da água.

Bom é isso meus amigos, lembrando que esse "tutorial" eu encontrei no blog: http://cartadaitalia.blogspot.com/2005/10/cafezinho-iii.html





segunda-feira, 3 de maio de 2010

Personalize seu tênis


Tá cansado do velho pisante? Ganhou um all-star branco e num gostou da cor ?
Personalize ! Teve um tempo q eram as camisetas, as calças jeans... e pq não o bom e velho pisante !

Valendo !


A idéia do Valendo é simples: é um blog de 2 autores, o Teco (culpado pelas ilustrações), e a Fran (culpada pelos textos). Os 2 têm uma vida, geralmente. Daí eles estão lá, vivendo suas vidas normais, quando de repente, sem prévio aviso, um fala pro o outro "VALENDO!". Daí o ilustrador se põe a ilustrar o que lhe der na telha, e a redatora se põe a redigir o que lhe der na cachola. Quando de um canto a Fran termina o texto e, do outro, o Teco finaliza a ilustra, sem um saber o que raios o outro fez, eles enviam o trabalho um pro outro, juntam os dois e a obra de arte fica completa. Daí eles ficam felizes e publicam o resultado aqui, repleto de coincidências bizarras, legendas engraçadas ou misturas sem sentido, mas muito massa, confere ai !
http://valendo.wordpress.com

Alexandre Orion


Sabe quem ele é ? nem eu... mas o kra mandou muito bem no túnel Max Feffer.
Limpando a fuligem acumulada nas paredes do túnel, proveniente dos carros q passam ali todos os dias, ele deu forma a milhares de caveiras ao longo do túnel.
O resultado tá ai. Otima sacada.

quinta-feira, 29 de abril de 2010

Já se perguntou porque o PRESENTE tem esse nome?

Pergunta foda essa. Bom tem todo o lance filosofico da coisa, do tipo "é um presente estar vivo todos os dias" e bla bla bla. Realmente é o lado mais facil de se enxergar. Foda mesmo é qnd vc percebe q a vida bate forte. Muito forte. E vc tem q continuar seguindo, sem reclamar, sem desanimar.
Desistir é facil demais malandro. Foda mesmo é encarar a parada e reconhecer q vc é muito mais forte doq vc mesmo pensava.

Testando

Estou testando, configurando e arrumando....
Quero dividir um pouco de tudo com quem passar por aqui.
Vamos ver oq vai dar !